terça-feira, 21 de outubro de 2014

Brincando com seu cão


Sim, as brincadeiras para seu cão muitas vezes se transformam em disputa de liderança, mas isso não quer dizer que não possa brincar com ele, pelo contrário, você só tem que ganhar.

1) BRINCANDO DE MORDER: essa brincadeira é mais para filhotes, eles adoram morder nossas mãos, dedos, meias, sapatos... isso ocorre devido a formação dos dentes, mas tem outras maneiras de saciar esse instinto. A conseqüência mais comum é a agressão na fase adulta, pois na infância, morder era significado de brincadeira. Ele pode fazer isso sem a intenção de machucar, mas dependendo da força e de quem ele morde isso pode gerar uma séria confusão. 

2) ROER OSSOS: aqui não temos muitos problemas, essa é uma alternativa para os filhotes, roendo eles saciam a vontade de morder algo (não destruindo os móveis). Lembre-se, você é o líder, o cão tem que saber que quem é o dono do osso é você. Deixe roer um pouco, aproxime-se e coloque a mão no osso (ainda não tire), se o cão rosnar continue com a mão no ossinho, assim que ele abrir um pouco a boca pode puxar (sempre cuide para não machucar seu cão). Pronto. Você mostrou quem é que manda. Isso pode ser usado no momento em que for dar a comida, também pode ser usado com outros brinquedos, esse processo é muito bom para que seu cão não se torne possessivo.

3) CABO DE GUERRA: o próprio nome já diz: cabo de GUERRA, essa é uma das brincadeiras mais “perigosas”, pois testa a força dos cães e a sua em relação a eles. Não se pode ser um bom líder se perder numa disputa de força, certo?. Para fazer esse tipo de brincadeira é simples, VITÓRIA, ganhe sempre de seu cão, não precisa puxar de maneira com que machuque os dentes do animalzinho, apenas segure firme que uma hora ele se da por derrotado.

4) CORRER: acredite ou não, correr com seu cão é uma diversão para ele. Além de se exercitar, o cachorro também conhece novos lugares, novos cheiros, novos cães, é como as brincadeiras que fazíamos de caça ao tesouro. A única exigência nessa diversão é que o cão sempre fica ao teu lado ou atrás de você, NUNCA na sua frente.

5) BRINCAR DE BOLA: essa é uma brincadeira simples, sem muitos cuidados. Você joga a bola para seu cão, e espere que ele volte na sua direção, não corra atrás dele (o líder nunca corre atrás de seus acompanhantes, é justamente ao contrário). Se não vier ignore, só volte a dar atenção quando o cão vir ao seu encontro.

6) FAREJAR: essa é uma ótima brincadeira, sem muitos estresses, farejar estimula a concentração, e obviamente o faro. Uma brincadeira que também requer um pouco disso é esconde – esconde. TODOS os cães sabem farejar, só que tem aqueles com o faro mais apurado.

domingo, 14 de setembro de 2014

Meu trabalho

Na psicologia:

As consultas são no domicilio do cliente, eu avalio o cão e converso com o proprietário fazendo algumas perguntas. O atendimento é de no mínimo 10 dias (depende de como o cão e o dono vão "evoluir" no processo), com duração de 1 hora cada. O pagamento é a combinar. É necessário que o cão tenha, de início, um enforcador e uma guia. Estes são materiais básicos, dependendo do assunto a tratar, pode-se acrescentar alguns petrechos. 

Nos passeios:

O serviço é de 1 hora, com 5 minutos de descanso para o dog. Eu corro intervalando com uma caminhada rápida. É necessário um enforcador, guia, garrafa pet e saquinho para juntar as necessidades do seu amiguinho. A quantidade de passeios por semana é combinada com o proprietário. Tenho atenção especial para cães idosos, e cães com problemas de respiração ou cardíacos, sendo assim, aumento o descanso e dependendo do estado do dog não correrei com ele. Também fiz o curso de auxiliar de veterinário, então qualquer problema (espero que não aconteça >.<) tenho conhecimentos de como reagir.

É isso gente, curtem a minha página do face: https://www.facebook.com/caolideradestramento

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Os cuidados para passear com seu cão

Quando saio para passear com nossos amigos, sempre encontro um cachorro de rua ou aqueles cães que ficam soltos, e muitos deles começam a latir. Geralmente as pessoas não saem de casa por causa disso, pois tem medo de serem atacadas.

Os cães de rua são, na maior parte, calmos, ou seja, eles não querem atacar, porém, isso não quer dizer que eles não vão latir para proteger seu território. Nestes casos, procure atravessar a rua, assim eles ficarão quietos apenas lhe observando. Se não puder fazer isso, continue seguindo, afaste-se um pouco dos cães, observe-os de canto, MAS NÃO OLHE NOS OLHOS DELES, e continue no seu trajeto, não grite para que eles se afastem, o grito, muitas vezes, gera a agressividade dos cachorros.

Agora, se encontrar um cão que esteja olhando fixamente para o seu amigo de quatro patas, o corpo ereto, o rabo para cima e um pouco abaixado, prepare-se que ele vai atacar. Nestes casos, é bom que tenha um galho, um pau de madeira ou um bastão médio, para que sua figura aumente aos olhos do cachorro. IMPORTANTE: NÃO BATA NO CACHORRO, NEM FIQUE AMEAÇANDO COM ESTES APETRECHOS. Use esses equipamentos como se fosse sua armadura, calmo e confiante em si, fique na frente do possível agressor, fique com a postura reta, cabeça erguida, e ponha o bastão, por exemplo, na sua frente, de maneira que fique entre você e o cão, porém mantenha próximo a você, e, nesse caso, olhe fixamente para o cachorro. O instinto dele de atacar o seu amigo, automaticamente vai parar, e ele vai começar a prestar atenção em você, ele vai ir embora ou irá sentar ou deitar-se ou levantará uma das patas dianteiras, quando fizer uma destas atitudes você poderá ir embora, mas sempre vire e olhe para o cão para ter certeza de que ele não ira lhe atacar por trás.

Passear com os cães não é difícil apenas precisamos ter atenção nos sinais que os cachorros emitem para que possamos impedir alguma atitude ruim. No caso de ser mordido, mantenha a calma e não puxe, tente chamar alguém para que puxe as patas traseiras para cima, assim o cão não consegue respirar, e soltará seu braço, por exemplo. Caso não tenha ninguém, tape o focinho do cão impedindo sua respiração, assim ele irá soltar. IMPORTANTE: USE ESTES MÉTODOS EM “SUPER ÚLTIMO” CASO. 

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mandamento de um cão (parte 1)

Estreando hoje "Mandamento de um cão", na qual vou compartilhar o que aprendi com os nossos amigos de quatro patas...

Parte 1: Não existe limites nem barreiras.

Nós humanos colocamos barreiras e limites em nossas vidas, pensamos que o aprendizado é até uma certa idade, depois que passa não se aprende mais. Quando olhamos uma pessoa com algum tipo de deficiência física, alguns ficam com pena e logo imaginam as coisas que ela não pode fazer. Outras pessoas se acham feias e assim, pensam que são incapazes de achar um amor. São coisas desse tipo que atrapalham nossas vidas, e esses animais, que não falam, já me mostraram que isso é apenas uma fraqueza idealizada pelo ser humano.
O cão mais velho que adestrei tinha 12 anos, a família achava impossível ele aprender por causa da idade, e, para a surpresa deles, o resultado foi fantástico, em 10 dias ele aprendeu todos os comandos de obediência e todas as novas regras que impuseram na casa. Eu passeio com uma cadelinha que não tem a pata esquerda de trás e ela corre perfeitamente, se duvidar ela corre mais rápido que o meu cachorro que tem todas as patas, lembro que quando falei com o dono comunicando sobre a corrida ele ficou atônito, pois de início ele não gostava da ideia de correr com a mocinha. Para os cães, não existem cachorros feios, altos, lindos ou aleijados; para eles são apenas mais um familiar de quatro patas, nada além disso. Há relatos de alguns donos que não perceberam a cegueira do seu amiguinho, pois ele anda na casa tranquilamente. 
É por causa destas coisas, e muito mais, que eu amo o que eu faço. Como já disse, preste mais atenção no seu amiguinho, pois irá se surpreender. Se tem alguma coisa perfeita nesta vida, é a natureza junto com os seus animais.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Quais as atitudes que levam a humanização dos cães?


Humanização, a palavra que sempre vem junto quando o assunto é animal (cachorro ou gato), você já sabe que fazer isso pode causar sérios problemas na saúde do seu cão, tanto psicologicamente quanto fisicamente.
O animal não acha que é humano, em casos extremos o cão não consegue se comunicar com sua espécie, por que não conheceu nenhum cachorro e seus donos o tratam como pessoa. Imagine você com 4 anos de idade, se perdeu na floresta, encontra uma alcateia que começa a cuidar de você, mesmo não entendendo o que eles estão querendo te falar você continua com os lobos, mas tem consciência de que é diferente. Passa anos e agora consegue entender alguns gestos, e de repente aparece uma pessoa falando contigo, você não saberá o que fazer nem como reagir. O fato de colocar nomes nos animais já é uma forma de humanização, mas fica difícil chamar a atenção deles sem dar um comando, neste caso, o nome.
Algumas coisas que presenciei e exemplifica a humanização:
-“mas quando eu brigo com meu cão ele sabe que fez coisa errada”, claro, principalmente se começar a berrar com ele (o que não é certo), o cachorro entende que seu tom de voz mudou, seu olhar mudou, e sua postura mudou.
-“eu coloco ele de castigo e ele me obedece, fica no tapete, e ainda digo pra ele pensar no que fez de errado” – isso não é invenção da minha cabeça, realmente me falaram isso. É como o adestramento, isso se torna um comando para o cão, pois sempre que ele sai do tapete você briga e o coloca de volta no lugar, e não, ele não pensa no que fez, cães vivem no presente.
-“ele parece um mendigo, todo sujo, fiquei sem olhar pra ele durante uma semana” – e ele vai continuar se sujando, pois o cão não tem noção do tempo, e nem para pra pensar do porque você não deu mais carinho nele.
-“eu passeio com meu cachorrinho no colo, coitadinho, ele é tão pequeno e frágil” – independente do tamanho, cachorros amam passear, com as patas no chão.

-“não brigo com ele porque ele fica com aqueles olhos tristes, e na hora da comida sempre tenho que repartir, porque ele fica chorando” - e vai continuar fazendo isso, pois da primeira vez que fez conseguiu o que queria.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Qual a diferença do adestramento e da psicologia canina?

No adestramento ensina-se comandos, como: senta, fica, da a pata, junto, vem, etc.
Na psicologia canina avalia-se o comportamento com o intuito de  transforma-lo em um cão calmo e submisso, são corrigidos problemas como: agressividade, hiperatividade, ansiedade de separação etc.